PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO
Finalidade
O principal objetivo desta atividade é a realização da demonstração na Festa Nacional de Cavalaria e nas visitas de autoridades e comitivas ao 3º RCG ou ao Comando Militar do Sul. Permite demonstrar o adestramento da tropa em atividades hipomóveis e realizar o culto às tradições da arma de Cavalaria.
Preparação
Constituição-a fração básica do carrossel é a “ala”. Cada ala é constituída por um número variável de duplas de cavaleiros, sendo que são obrigatórios em cada ala o Comandante da ala (of subalterno), uma dupla de Sargentos e mais as duplas de soldados em número variável. No 3º RCG são utilizados os seguintes efetivos para as atividades de carrossel:
1) Festa da Cavalaria: 01 Of Cmt Ala, 02 Sgt, 18 Cb-Sd (9 duplas),
2) Demonstrações na Pista Dragões de Minas Gerais: 01 Of Cmt Ala, 02 Sgt, 10 Cb-Sd (5 duplas).
O carrossel é composto por 4 alas, cada uma dessas alas é constituída por cavalos da mesma pelagem: tordilhos(T), castanhos(C), pretos(P) e alazões(A). Além das alas, participam do carrossel o Cmt Esqd, o símbolo do Esqd e o Clarim.
Material
Arreamento: O material de encilhagem é o arreamento histórico. Para os cavalos tordilhos, deve ser usado o material histórico preto.
Armamento: os oficiais devem conduzir espada, os sargentos conduzem as bandeiras históricas e os Cb-Sd conduzem a lança com galhardete.
Fardamento: Histórico
Picadeiro-o picadeiro deve ser marcado no chão para os treinamentos com os sac-téis, porém no dia do carrossel com cal nas marcas nas polias. O picadeiro deve ter __m de frente e __m de profundidade. Cada polia deve ter o seu centro marcado. Deve ser marcada uma pequena polia no meio do picadeiro, com __m de diâmetro, cujo centro coincide com o centro do picadeiro. Nos cantos do picadeiro devem ser colocadas lanças, para servirem de referência aos testas.
Execução
- Dispositivo de entrada:
No parque histórico: o carrossel forma do lado esquerdo do picadeiro, por quatro, fora do mesmo, próximo a casa do Cmt do destacamento, com a frente voltada para a retaguarda do picadeiro. Ao início da música o carrossel toma ao passo. A testa dirige-se até a lança que define o canto mais ao fundo do lado esquerdo (C). Ao chegar nesta lança toma a direção da lança mais ao fundo do lado direito(D), fazendo com que todo o carrossel passe de perfil pelo lado maior do picadeiro mais distante da assistência. Quando a testa chega a lança (D), faz frente para a esquerda, sendo seguida pelo restante, quatro a quatro, fazendo com que todo o carrossel faça frente para a assistência. Logo após cada quádrupla faz alto. Todo o grupamento estará então em linha no fundo do picadeiro, com a frente voltada para a assistência.
Na pista, as alas preta e alazã formam do lado direito e as alas tordilha e castanha formam do lado esquerdo. Ao início da música ambos os grupamentos avançam ao passo pelo fundo do picadeiro, até as testas se encontrarem no centro, momento em que cada grupamento faz frente para a assistência e realiza alto logo após a conversão. Todo o carrossel estará então em linha frente para a assistência (fig. 1).
- Tomada do dispositivo para a apresentação da tropa:
No Parque Histórico: Partindo da posição em linha no fundo do picadeiro, ao início da canção Doce Esperança, o carrossel avança em frente. O carrossel segue nesta formação até o Cmt Esqd, que está no centro, atingir a linha formada pela união dos centros das polias mais próximas da assistência. Em seguida cada cavaleiro irá fazer o alto alinhando pelo centro(fig. 1). A banda realizará uma batida forte do bundo para a realização do movimento de apresentar-armas e outra batida forte para o movimento de ombro–arma. Na terceira batida do bumbo as alas partem ao trote, cada ala por dois, alinhadas quatro a quatro.
Na pista: as alas avançam da posição em linha(fig. 1). Durante o movimento as alas alazã e tordilha tomam a frente e as alas preta e castanha seguram o passo, de maneira que quando os Cmt de Ala cheguem ao centro do picadeiro, cada ala esteja formando um braço da figura das “Lanças Cruzadas”. No lado direito e a frente a ala alazã, no lado direito e à retaguarda a ala preta, no lado esquerdo a ala tordilha e no lado esquerdo e à retaguarda a ala castanha. A banda realizará uma batida forte do bumbo para a realização do movimento de apresentar-armas e outra batida forte para o movimento de ombro-arma.
Na terceira batida do bumbo as alas partem ao trote, cada ala por dois, alinhadas quatro a quatro.
Figura 1 |
- Cruzamento no sentido lateral ao trote:
As alas alazã e preta saem ao trote pelo lado direito, passando por fora da lança(B), com a ala alazã mais por dentro da curva e a ala preta mais por fora(fig. 2). As alas tordilha e castanha saem ao trote pelo lado esquerdo, passando por fora da lança (A), com a ala tordilha mais por dentro da curva e a ala castanha mais por fora da curva(fig. 2). Ao chegar na linha C-P, as alas alazã e tordilha tomam frente uma para a outra, ao mesmo tempo em que as alas preta e castanha atingem a linha T-A e também fazem frente uma para a outra. As duplas, dentro de cada ala, abrem distância para que as alas possam passar uma por dentro da outra, devendo as alas tordilha e castanha passarem mais próximo à assistência. A figura será perfeita quando as duplas de cada ala cruzarem com as suas correspondências na outra ala exatamente no centro do picadeiro(fig. 2).
Figura 2 |
- Cruzamento no sentido longitudinal ao trote:
Ao final da figura anterior, as alas que vinham junto antes do cruzamento, tornam-se a juntar após o mesmo. Todas as alas então fazem uma conversão à esquerda. As alas tordilha e castanha, passando por fora da lança (B) , passam pela frente do picadeiro, mais próximas à assistência. As alas alazã e preta passando por fora da lança (C), passam pelo fundo do picadeiro, mais afastadas da assistência(fig. 3). A chegar na linha A-P, as alas preta e castanha fazem frente uma para a outra, ao mesmo tempo em que as alas tordilha e alazã atingem a linha T-C e fazem frente uma para a outra. As duplas, dentro de cada ala abrem distância para que a coluna da outra ala possa passar por dentro(fig. 3). Cada coluna deve passar a direita da coluna que vem na sua direção contrária.
Figura 3 |
- Polia ao trote:
Após o cruzamento, as alas tornam-se a juntar-se. As alas alazã e preta encontram-se próximas à assistência e as alas tordilha e castanha no fundo do picadeiro. O grupamento preto-alazão passa por fora da lança (A). Após a passagem por este ponto a ala preta ocupa um círculo em torno do ponto (P) (fig. 4). A ala alazã segue em frente, passa por fora da lança (C) e ocupa um círculo em torno do ponto (A) (fig. 4). O grupamento tordilho-castanho passa por fora da lança (D). Após a passagem por este ponto, a ala tordilha ocupa um círculo em torno do ponto (T)(fig. 4). A ala castanha segue em frente, passa por fora da lança (B) e ocupa um círculo em torno do ponto (C) (fig. 4). Neste momento estão sendo desenhados pelas alas, no picadeiro, quatro círculos(fig. 4). Cada ala possui um ponto de tangência, que servirá como referência para a contagem das voltas. Todas as testas das alas devem passar nesses pontos exatamente ao mesmo tempo. Após a última ala (castanha) entrar em círculo, inicia-se a contagem das voltas, a partir do “zero”, na primeira vez que as testas das alas passarem por seus pontos de tangência.
Figura 4 |
A primeira contagem vai de “zero” até “dois”, quando as alas tomam a andadura galope Automaticamente inicia-se outra contagem de “zero” até “dois”. Neste “dois” a coluna externa de cada ala sai pelo ponto de tangência em direção ao círculo da ala correspondente(preta-alazã, tordilha-castanha) e juntam-se a coluna interna da mesma que ficou em círculo, formando as duplas. As colunas externas galopam meio círculo com a ala “estranha” e retornam para a sua ala, de encontro à coluna interna, formando com esta as duplas. Galopam meio círculo na ala de origem e, no ponto de tangência, partem em direção a ala correspondente, onde galopam novamente por meio círculo e retornam a sua ala. Depois desta figura, quando as testas cruzarem pela primeira vez os respectivos ponto de tangência abre-se nova contagem, de “zero” até “dois”, Após o “um” os Cmt de ala entram no círculo. No “dois” as alas saem para se encontrarem, em direção a assistência. As alas galopam quatro-a-quatro, alinhadas. As alas preta e alazã fazem conversão à esquerda, passando por fora da lança (A), em direção a lança (C) e as alas tordilha e castanha fazem conversão à direita, passando por fora da lança(B) em direção a lança (D).
- Cruzamento no centro do picadeiro por quatro:
As alas preta e castanha ao chegarem na lança (C), por fora desta, tomam a direção da lança (B), ao mesmo tempo em que as alas tordilha e castanha atingem a lança (D), por fora desta, e tomam a direção da lança (A). No centro do picadeiro haverá o cruzamento dos dois grupamentos, quatro-a-quatro alternadamente, no qual as quádruplas preto-alazão deverão passar pelo centro do picadeiro antes das quádruplas tordilho-castanha(fig. 5).
Figura 5 |
- Cruzamento no centro do picadeiro no sentido lateral(fig. 6):
Após o cruzamento por quatro, o grupamento preto-alazão faz conversão a direita por fora da lança (B), com a ala preta por fora e a ala alazã por dentro. O grupamento tordilho-castanho faz uma conversão à esquerda por fora da lança(A), com a ala castanha por dentro e a ala tordilha por fora. Na linha C-P alazão e castanho fazem frente um para o outro, ao mesmo tempo em que tordilho e preto atingem T-A e fazem frente um para o outro. Acontecerá um cruzamento ao galope no sentido lateral, nos mesmos moldes do já realizado ao trote (fig. 3). Ao final do cruzamento a ala tordilha faz conversão à direita, passando por fora da lança(D). A ala preta faz conversão a esquerda, passando por fora da lança (C). A ala alazã faz conversão à direita, passando por fora da lança (A). A ala castanha faz conversão à esquerda, passando por fora da lança (B).
Figura 6 |
- Cruzamento nas extremidades do picadeiro no sentido lateral:
Ocorrerá um cruzamento entre as alas tordilha, que vem na direção (D)-(C), e preta, que vem na direção (C)-(D) (fig. 7), junto à linha do fundo do picadeiro, no lado externo do mesmo. Simultaneamente, na frente do picadeiro e também no lado externo, ocorrerá o cruzamento entre as alas castanha, que vem na direção (B)-(A), e alazã, que vem na direção (A)(B)(fig.7). Após o cruzamento, as quatro alas seguem até a lança mais próxima e fazem uma conversão por fora das lanças. Neste momento as alas preta e alazã estarão de frente uma para a outra, galopando para se encontrar exatamente no centro do lateral menor direita do picadeiro. As alas tordilha e alazã estarão no mesmo dispositivo na lateral menor esquerda do picadeiro.
Figura 7 |
- Cruz com a frente para fora e alto(fig. 8):
Figura 8 |
As testas das quatro alas ao se encontrarem realizam uma conversão em direção ao centro do picadeiro, ficando neste momento as alas preta e alazã alinhadas por quatro e as alas tordilha e castanha também alinhadas por quatro. Quando os dois grupamentos se encontram no centro do picadeiro, as testas das alas preta e tordilha tomam a direção do fundo do picadeiro e as alas alazã e castanha tomam a direção da frente do picadeiro. Ao chegarem na linha limite do picadeiro todas as testas das alas realizam um alto(fig. 8). Na batida do bumbo rompem ao galope, As Alas preta e alazã fazem conversão em direção à lateral direita(fig. 9) e as alas tordilha e castanha fazem conversão em direção à lateral esquerda(fig. 9). A ala alazã toma a direção do centro ao atingir a lança (B), ao mesmo tempo em que a ala preta atingir a lança (D), a ala tordilha atingir a lança (C) e a ala castanha atingir a lança (A). Nestes pontos todas as alas tomam a direção do centro do picadeiro(fig. 9). As quatro alas se encontram no centro do picadeiro e passam a galopar alinhadas por oito. Tomam a direção da frente do picadeiro(fig. 9).
Figura 9 |
- Alto das alas em linha e tomada do dispositivo para a cruz do moinho(fig. 10).
Ao atingir a linha da frente, tomam a direção da lança (A). Todo o grupamento passa por fora desta lança. No centro da lateral esquerda do picadeiro o Cmt da ala castanha realiza alto com a frente para o interior e toda a ala para em linha à sua direita(fig. 10). No centro da linha do fundo do picadeiro para o cmt da ala tordilha com a frente para o interior e toda a ala para em linha à sua direita(fig. 10). No centro da lateral direita para o cmt da ala preta com a frente voltada para o interior e toda a ala em linha à sua direita(fig. 10). No centro da linha da frente do picadeiro para o cmt da ala alazã, com a frente voltada para o interior e toda a ala em linha a sua direita(fig. 10). Todo alto de cmt de ala será sinalizado com uma batida forte do bumbo.
- Deslocamento ao passo para a formação da cruz(fig. 10):
Uma batida forte do bumbo marca o início do deslocamento ao passo de cada ala em direção ao centro do picadeiro. Quando o cmt de cada ala tangenciar o pequeno círculo no centro do picadeiro, as alas fazem alto e uma batida forte do bumbo é executada. As alas preta e castanha fazem alto alinhadas no sentido longitudinal do picadeiro. A ala preta com a frente voltada para a lateral esquerda do picadeiro e a ala castanha voltada para a lateral direita do picadeiro. As alas tordilha e alazã para alinhadas no sentido lateral do picadeiro. A ala tordilha para com a frente voltada a assistência e a ala alazã com a frente para o fundo do picadeiro.
Figura 10 |
- Giro da cruz:
Uma batida forte do bumbo marca o início do giro da cruz ao passo. As alas giram alinhadas em torno do centro do picadeiro(fig. 11). Cada cmt de ala deve manter-se tangenciando o pequeno círculo central. Os cavaleiros mais próximos do centro devem segurar a andadura e os mais afastados devem ampliá-la. Quando o carrossel efetuar meio giro da cruz é executada uma batida forte do bumbo como sinal para a saída dos dois cavaleiros das extremidades externas(sargentos com bandeiras históricas) de cada ala. Estes tomam o galope em círculo em volta da cruz, no sentido contrário de deslocamento da mesma(sentido anti-horário). Quando for completo o giro da cruz e cada ala volta a sua posição inicial é executada uma batida forte do bumbo para o fim do movimento. Após o bumbo todos dão o brado “Osório” e partem ao galope a retaguarda do comandante da ala.
Figura 11 |
- Entrevero:
As ala preta e alazã formam uma ao lado da outra e galopam em direção a lança (A), passando por fora desta(fig. 12). Em (A) a ala preta toma a direção da sua polia. A ala alazã toma a direção de (C) (fig. 12), onde toma a direção de sua polia. As alas tordilha e castanha formam uma ao lado da outra e toma a direção de (D) (fig. 12). Em (D) a ala tordilha toma a direção de sua polia e a ala castanha toma a direção de (B) (fig. 12) onde toma a direção de sua polia. O interessante dessa figura é a capacidade das alas se formarem nas duplas por iniciativa própria.
Figura 12 |
- Polia:
Após a última ala entrar na polia (castanha), a contagem inicia-se nos pontos de tangência, conforme a polia realizada ao trote. A primeira contagem vai de “zero” até “dois”. No dois as alas realizam a polia conforme a figura já explicada anteriormente (figura 5). Nesta figura pode ser feita a polia “invertida”. Ao invés de a coluna externa se encontrar com a coluna interna da outra ala galopando no mesmo sentido, ela sai pela diagonal indo encontrar-se com a coluna interna em sentido contrário. Nesta situação a coluna externa de cada círculo estará galopando em sentido contrário a coluna interna.
- Entrada em cunha (Parque) e Carga (Pista):
Parque Histórico: Após a saída das polias, as alas preta e alazã, galopando alinhadas toma a direção da lança (A) (fig. 13) e, as alas tordilha e castanha, alinhadas, tomam a direção de (B) (fig. 13). Nas respectivas lanças os dois grupamentos fazem uma conversão em direção ao fundo do picadeiro, por fora destas lanças. Ao atingirem a metades das laterais do picadeiro ambos os grupamentos tomam ao passo. O grupamento preto-alazão ao chegar em (C) faz uma conversão à esquerda e marcha em direção à (D) (fig. 13). O grupamento tordilho-castanho ao chegar em (D) faz uma conversão à direita e toma a direção de (C) (fig. 13). Os dois grupamentos marcham até o centro da linha do fundo do picadeiro. Ao chegarem cada grupamento faz uma conversão para a assistência, realiza simultaneamente por cada quádrupla, fazendo com que todo o carroussel fique alinhado no fundo do picadeiro. Neste momento entra no centro do dispositivo o Cmt de Esqd, símbolo e clarim.
Figura 13 |
Partindo da posição em linha no fundo do picadeiro, ao início da canção Doce Esperança, o carrossel avança em frente. O movimento será iniciado pelo centro, onde está o Cmt Esqd, sendo seguido pelo Cmt de ala(fig. 13), Sargentos e pelos Cb-Sd. Cada cavaleiro irá posicionar a cabeça do seu cavalo na altura da perna do cavaleiro que está imediatamente ao seu lado mais próximo do centro do picadeiro. Isso irá produzir a figura da cunha(fig. 14). O carrossel segue nesta formação até o Cmt Esqd, que está no centro, atingir a linha formada pela união dos centros da polias mais próximas da assistência. Em seguida cada cavaleiro irá fazer o alto alinhado pelo centro. A banda realizará uma batida forte do bumbo para a realização do movimento de apresentar-armas e outra batida forte para o movimento de ombro-arma.
Figura 14 |
Na pista: Após a saída das polias, as alas preta e alazã, galopando alinhadas toma a direção da lança (A)(fig. 13) e, as alas tordilha e castanha, alinhadas, tomam a direção de (B) (fig.13). Nas respectivas lanças os dois grupamentos fazem uma conversão em direção ao fundo do picadeiro, por fora destas lanças(fig. 13). Ao atingirem a metades das laterais do picadeiro ambos os grupamentos tomam ao passo. Neste momento o Cmt Esqd toma a testa do grupamento preto-alazão. O grupamento preto-alazão ao chegar em (C) faz uma conversão à esquerda e marcha em direção à (D) (fig. 13). O grupamento tordilho-castanho ao chegar em (D) faz uma conversão à direita e toma a direção de (C) (fig. 13). Os dois grupamentos marcham até o centro da linha do fundo do picadeiro. Ao se encontrarem, cada grupamento faz uma conversão para a assistência, realizada simultaneamente por cada quádrupla, fazendo com que todo o carroussel fique alinha do picadeiro. Ë executado pela banda o rufar dos tambores. Durante o rufar os cavaleiros colocam o seu armamento em posição para a carga. No bumbo tomam o galope na direção da assistência e realizam o alto na linha da frente. Após é executado um bumbo para o apresentar-arma e um bumbo para ombro-arma.
Figura 15 |
- Saída:
No Parque Histórico(Coração): Após o obro armas, ao início da Canção da Cavalaria o Cmt Esqd toma o passo, segue em frente até a linha frontal do picadeiro, seguido pelos quatro Cmt de ala e pelas alas alinhadas por quatro(fig. 15). Sai uma dupla preta com uma tordilha e, a retaguarda, uma dupla alazã com uma castanha. Deve ser deixado um espaço entre o segundo e o terceiro cavaleiro de cada fileira para a passagem do Cmt Esqd. Ao atingir a linha da frente o Cmt Esqd, símbolo e clarim fazem uma conversão a retaguarda e voltam passando pelo espaço acima mencionado. As alas dividem-se neste ponto. As alas preta e castanha toma a direção de (A), passam por fora desta e toma a direção da retaguarda do Cmt Esqd. As alas tordilha e castanha tomam a direção de (B), passam por fora desta e tomam a direção da retaguarda do Cmt Esqd. O Cmt Esqd, símbolo e clarim, passando por entre as alas no espaço já mencionado, seguem pela linha do centro, até ficar alinhado com os centros das [polias mais ao fundo do picadeiro. Neste ponto fazem alto. Todo o carrossel faz alto quando os cmt de ala, à testa das mesmas, atingem a retaguarda do Cmt Esqd. O carrossel estará formado então um coração(fig. 16).
Figura 16 |
- Entrada em linha e virada da bandeira
No Parque Histórico: Um bumbo marcará o sinal para que as alas trote para alinhar-se pelo centro com o Cmt Esqd e tomar a formação em escalão à esquerda(fig. 17). As alas preta e castanha formam a direita do Cmt Esqd, com suas duplas intercaladas, com a sua extremidade direita avançada(mais à frente) em relação ao centro. As alas tordilha e castanha formam à esquerda do Cmt Esqd, com as duplas intercaladas, com a sua extremidade esquerda atrasada em relação ao centro. Ao som do bumbo mais forte todos os cavaleiros fazem uma conversão à esquerda simultaneamente e galopam em direção a posição do início da carga.
Figura 17 |